segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Estrelas de Chiquititas participam da II Caminhada contra a Síndrome Alcoólica Fetal

Em 20 de setembro, às 10h, os atores-mirins da novela Chiquititas, do SBT Bruna Carvalho (Bel) e Felipe Cavalcante (Rafa) participarão da II Caminhada contra a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF), no Parque Villa-Lobos, zona oeste da capital paulista. Para esta edição de 2015, a madrinha oficial da campanha #gravidezsemalcool é a jornalista Glória Vanique, apresentadora do Radar SP, no Bom Dia São Paulo, da Rede Globo.
 
A ideia é alertar a população paulista e brasileira sobre os malefícios da exposição pré-natal a qualquer tipo e quantidade de bebida alcoólica. Evidências médicas demonstram que um só gole pode acarretar problemas graves e irreversíveis ao bebê.
São distúrbios que, revelados logo ao nascimento ou mais tardiamente, perpetuam-se pelo resto da vida, acarretando prejuízos físicos, psicológicos e ao sistema nervoso central.
 
Médicos orientarão população
 
Além dos atores de Chiquititas, a II Caminhada no Parque contra a SAF terá médicos especializados em ginecologia, obstetrícia e pediatria em posição estratégica, na entrada principal do parque, orientando a comunidade sobre esse importante problema de saúde pública. Haverá também distribuição de balões aos participantes, para colorir a manifestação.
 
Sobre a SAF
 
A exposição pré-natal a qualquer tipo e quantidade de bebida alcoólica pode acarretar problemas graves e irreversíveis ao bebê. Eles podem revelar-se logo ao nascimento ou mais tardiamente e perpetuam-se pelo resto da vida. A Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) apresenta diversas manifestações, desde malformações congênitas faciais, neurológicas, cardíacas e renais, mas as alterações comportamentais estão sempre presentes. Contabiliza, no mundo, de 1 a 3 casos por 1000 nascidos vivos. No Brasil não há dados oficiais do que ocorre de norte a sul sobre a afecção. Entretanto, existem números de universos específicos. Para ter uma ideia, no Hospital Cachoeirinha, um estudo com 2 mil futuras mamães apontou que 33% bebiam mesmo esperando um bebê. O mais grave: 22% consumiram álcool até o dia de dar à luz.
 
“É fundamental ressaltar que o melhor caminho é realmente a prevenção” completa a Dra. Conceição Aparecida de Mattos Ségre, coordenadora do Grupo de prevenção dos efeitos do álcool na gestante, no feto e no recém-nascido da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP). “Não há qualquer comprovação de uma quantidade segura de bebida alcoólica que proteja a criança de qualquer risco. Neste caso, a gestante ou a mulher que pretende engravidar deve optar por tolerância zero à bebida alcoólica”.

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