sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Entrevista: Fernanda Souza fala sobre seu stand up comedy "Meu passado não me condena"

Um dos nomes mais festejados da Rede Globo hoje, a atriz Fernanda Souza cresceu diante das câmeras. Aos oito anos, estreou na TV como apresentadora do extinto X-Tudo (TV Cultura). Depois, foi a vez de virar ícone da criançada com a Mili, em Chiquititas (SBT). Desde 1999, entrou para o casting global com a Joana de Andando nas nuvens, arrematando papéis de destaque em diversas novelas (como a Carola, de O profeta) e séries (Isadora, em Toma lá dá cá). Ao contrário de colegas que cresceram junto à mídia, Fernanda não tem uma carreira marcada por escândalos. A trajetória faz jus ao nome do espetáculo Meu passado não me condena, monólogo que terá apresentação única neste domingo, às 19h, no Teatro Guararapes (Centro de Convenções), em Pernambuco. 

Numa espécie de stand-up comedy, a atriz revisita os principais momentos da vida e carreira. “A brincadeira com o ‘passado’ no título é só pelo fato de reunir histórias desse momento... O título em si já é uma piada! "E é claro que tem algumas situações que eu tive vergonha, são poucas, mas aconteceram... Só que independentemente disso as historias são bem engraçadas mesmo!”, comenta Fernanda. “O público se surpreende com os bastidores. Isso o mito de vida glamourizada dos artistas. Eu adoro falar besteira, dar risada, ser irônica, divertir quem estiver comigo”.

Além dos compromissos nos palcos e na televisão, Fernanda se divide entre os preparativos para o casamento com o cantor Thiaguinho, marcado para 24 de fevereiro, assunto que ela prefere não entrar em detalhes. “Nunca dei uma entrevista sobre minha relação com o Thiago e na peça eu me sinto a vontade para contar várias histórias hilárias que as pessoas não têm ideia que aconteceram. Isso faz a diferença, porque é contado por mim e não através de um veículo. Fico a vontade para falar com os fãs”.

Os ingressos custam R$ 90 e R$ 45 (meia), à venda no local ou no Ingresso Rápido. Informações: 3182-8000.

Confira a entrevista: 

A crítica e o público sempre comentam que o espetáculo é hilário. Mas seu passado não te condena, certo? Você acha que a peça ficaria mais engraçada se tivesse algum episódio do qual você realmente se envergonhasse?
A brincadeira com o “passado” no título é só pelo fato de reunir histórias desse momento... O título em si já é uma piada! E é claro que tem algumas situações que eu tive vergonha, são poucas, mas aconteceram... Só que independentemente disso as histórias são bem engraçadas mesmo! 

A ideia da montagem foi sua? Toparia entrar num projeto parecido se tivesse a carreira envolvida em polêmicas? Você riria da desgraça?
A ideia foi minha e do Léo Fuchs, que além de meu produtor é um dos meus melhores amigos. Trabalhando assim com um amigo, o cuidado é redobrado de ambas as partes! Mas graças a Deus nunca tive nenhuma polêmica... E, se tivesse, dependendo da situação, eu falaria sim... 

Qual o ponto alto do espetáculo? (Em outras palavras, com qual trecho da sua carreira que as pessoas mais riem?)
Nossa! Que pergunta difícil... Impossível falar um só! São tantas histórias bacanas! Mas acho que as pessoas riem mais quando conto histórias de bastidores que eles não têm ideia de que aconteceram... Quando é uma surpresa, desmonta o público... Porque as pessoas pensam: “não acredito que ela passou por isso”! Além de rirem, quebra esse mito de vida glamourizada que artistas têm... E minha intenção com a peça é essa, me aproximar deles! 

Ainda tem gente que trata você como a menininha do X-Tudo ou a Mili das Chiquititas? 
Não... Mas tem quem lembre com carinho dessa época porque crescemos juntos! Isso é muito especial... Um vez, uma senhora e sua neta me disseram que eu parecia ser da família delas de tanto que elas acompanharam minha trajetória! O público me viu crescer e isso é um presente para mim! Acho que por isso a peça dá tão certo... Quando conto as histórias, automaticamente, as pessoas também lembram de histórias que elas viveram na mesma época! 

Apesar de não gostar de falar da vida pessoal em entrevistas, você aborda o tema no espetáculo, não é?
Confesso que na peça eu falo abertamente sobre assuntos que nunca contei em entrevistas, como minha relação com Thiago... Nunca dei uma entrevista sobre nossa relação e na peça eu me sinto à vontade para contar várias histórias hilárias que as pessoas não têm ideia que aconteceram! Isso faz a diferença, porque é contado por mim e não através de um veículo. Então, eu fico extremamente à vontade para falar com eles...

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