quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Elenco de “Chiquititas” comemora alta audiência da novela que completa 400 capítulos

No ar desde 15 de julho de 2013, “Chiquititas” chega amanhã à marca de 400 capítulos. A história de amizade das meninas órfãs conquistou o público e segue firme e forte na tela do SBT. Protagonista do folhetim, Giovanna Grigio, a Mili, diz que, apesar de trabalhoso, é muito gratificante atuar na trama de Iris Abravanel.

— Poxa, já estamos há 400 capítulos no ar. É bastante coisa, e conseguimos chegar aqui nos divertindo muito — conta a atriz, de 17 anos, que admite que os últimos 18 meses lhe trouxeram lições valiosas: — Aprendi a lidar com a responsabilidade e comprometimento, além de coisas que descobri com a minha própria personagem, ensinamentos relacionados à família, à amizade e sobre eu mesma.

Prevista para terminar neste ano (o SBT ainda não tem uma data oficial), “Chiquititas” já está em clima de despedida nos bastidores. É o que conta Giovanna:

— A maioria de nós, pelo menos do elenco infantil, é iniciante. Então, começamos juntos nessa jornada e temos que nos despedir. Mas não ficamos tristes, não. É uma novela longa e desafiante. Estamos com o sentimento de missão cumprida.

Cinthia Cruz, a Cris, tem certeza de que todos os envolvidos no projeto jamais esquecerão o período na novelinha:

— Desde o primeiro dia foi uma energia muito boa, nos apegamos muito. Nos bastidores, a gente lembra das músicas, das danças, da nossa alegria, e isso vai ficar para sempre na nossa memória como um dos melhores momentos de nossas vidas.

A atriz mirim revela que o fato de o trabalho ter uma duração maior a permitiu aproveitar ainda mais a experiência na televisão.

— Fiquei feliz por saber que o trabalho seria mais longo e que daria para curtir muito cada momento. A TV é um mundo mágico. A cada dia eu conheço novas pessoas e vou aprendendo cada vez mais — diz Cinthia.

Na pele da vilã Carmen, Giovanna Gold revela que fazer maldades por 400 capítulos foi libertador. E ela ainda se surpreendeu com o resultado positivo da personagem junto ao público infantil:

— Foi uma catarse, uma liberdade! Uma reprodução de muitas coisas que aconteceram na minha vida, nas quais eu fui vítima; na arte, fui a criminosa. Sentia que a novela seria um sucesso, mas imaginava que Carmen seria apedrejada. Mas não! As crianças adoram ela.

Entrando para a história da teledramaturgia brasileira como a segunda novela mais longa, “Chiquititas” tem algo em comum com a trama que ocupa a primeira posição. “Redenção”, de 1966, teve 596 capítulos e foi dirigida por Reynaldo Boury, mesmo diretor da novelinha do SBT.

— Quando a novela é bem conduzida, podemos ir além do convencional. Estou muito feliz com “Chiquititas”. É um produto de ótima qualidade — diz Boury.

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