terça-feira, 2 de dezembro de 2014

“Chiquititas me mostrou para o Brasil. O Clone, para o mundo”, diz Carla Diaz

Bela, talentosa e carismática. Carla Diaz não veio para ser apenas mais um rostinho bonito na TV. Em entrevista exclusiva ao RD1, a atriz falou sobre os bastidores de “A Fazenda”, a nova temporada de “Plano Alto”, sucesso de crítica, e também sobre os novos desafios para 2015 como apresentadora.

Carla foi convidada pela direção da Record para integrar a equipe do reality apresentado por Britto Jr., no qual mostra os bastidores da atração e conversa com os internautas sobre os acontecimentos do dia. “É bem emocionante acompanhar o dia a dia de A Fazenda. Aquela pessoa que você vê como herói, a mocinha da história, ela num dia se transforma em milhões de pessoas. Em um dia, os confinados mudam muito, o humor deles mudam muito. Eu entrei na Fazenda antes da estréia do programa”, conta.


Sobre a possibilidade de participar da atração como confinada, a atriz afirma: “Eu acho que não entraria não, é muita exposição, do seu bom dia até a hora que você vai dormir. É preciso analisar tudo. Tem muitas regras. Eu preciso falar com a minha família todo dia. Ficar conectada”.

Diaz, que fez parte de “Plano Alto”, destaca a contribuição do seriado para a atual momento do Brasil. “A série foi produzida no momento certo. Falamos sobre política, corrupção, manifestações. A minha personagem, a Lucrécia, é uma black bloc, ainda não sei muito sobre o futuro dela. O Marcílio Moraes, autor da série, ainda não me passou mais detalhes desta nova etapa”.

Estudante de cinema, a beldade revela que adoraria integrar o elenco de uma nova produção. “Em 2013, eu protagonizei Sequestro na Rede Social. Mas em breve, venho com novidades na Record, além de Plano Alto”.

Com 22 anos de carreira, a atriz que ganhou destaque nacional ao integrar o elenco da novela “Chiquititas”, pelo SBT, fala dos desafios da carreira: “Tem que persistir, é um meio complicado, muitas coisas podem te desestimular. Eu acredito que lutando, correndo atrás, tendo muita força, acreditando em você mesma é o caminho”.

A jovem destaca ainda a amizade com Sabrina Sato e o jeito moleca da apresentadora. “Já a conhecia de eventos. Mas foi aqui na Record que nos aproximamos. Eu a entrevistei para o R7. Passei a conhecer mais da vida dela. Uma batalhadora. Ela é um exemplo. Ela é verdadeira. Ela foi minha cobaia, minha primeira entrevistada”.

Carla também vem se dedicando a novos projetos como apresentadora. “O convite partiu da Rede Record. Eu venho fazendo algumas coisas. Não deixei de ser atriz. Trabalho com dramaturgia desde os dois anos. Eu fiz algumas participações nos programas da Eliana, da Angélica, ainda no SBT. Estou retomando algo que ficou lá atrás”, explica.

Sobre a possibilidade de a apresentadora Xuxa Meneghel vir a integrar o elenco da TV Record, Diaz afirma: “Será? Eu acho incrível. Não sei se é verdade ou não. Mas se for verdade, ela será muito bem-vida. Tive a oportunidade de conhecer ela ainda no tempo em que eu trabalhava na Globo. Ela é queridíssima. Com o currículo que ela tem… Se ela realmente vier pra Record será ótimo”.

Carla ganhou destaque internacional depois de integrar o elenco da novela “O Clone”, em 2001. Sobre a relação com os ex-colegas de profissão, como Giovanna Antonelli, ela diz que por questões de agenda e a troca de emissora acabou não tendo mais contato com a atriz. “Eu aprendi muito com ela. Ela é muito dedicada. Ela estuda. Ela vem com propostas pra trocar com os colegas de cena. Quero conhecer o novo restaurante dela. Não só com ela eu aprendi, mas com os diretores também, como o Jayme Monjardim. Com dois anos fiz um comercial da chegada do Real [moeda], fiz outros trabalhos com ele, fiz Chiquititas, Éramos Seis, fui para Globo, fiz Laços de Família, e O Clone, onde pude reencontrar com o Jayme”.

A respeito da repercussão da novela escrita por Glória Perez, a loira destaca entrevistas com veículos da Rússia, do Uruguai e dos ganhos da novela para sua carreira. “Uma vez indo para o Uruguai, fui direto pra sala Vip do aeroporto, pois jornalistas me esperavam no saguão. Eu estava de pijama, meia, era uma menina. Eu não sabia que a novela estava sendo exibida por lá naquela época. Até hoje eu recebo pela venda da novela em outros países. O Clone marcou minha vida. Chiquititas me mostrou para o Brasil, O Clone me mostrou para o mundo”.

Carla ainda fala da primeira versão de “Chiquititas” e destaca a importância da novela para a reunião familiar em volta da televisão. “Naquele horário não tinha outra atração para as crianças. Os pais deixavam de ver o jornal para ver Chiquititas. Eu morei na Argentina por quase três anos. Marcou minha vida”.

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