terça-feira, 23 de dezembro de 2014

O sucesso das órfãs de “Chiquititas”

O segundo ano das chiquititas conseguiu superar o primeiro. Se “Carrossel” foi considerada por muitos como apenas um acerto sem planejamento ou sem chances de continuar, o ano de 2014 serviu para mostrar que “Chiquititas” é um sucesso ainda maior e que a faixa de novelas infantis do SBT está consolidada. 

A novela estreou na metade de 2013 e estava prevista para terminar na metade de 2014, mas por causa da Copa do Mundo e das Eleições, decidiram que a novela seria esticada em APENAS um ano, e dá-lhe criatividade para manter o folhetim interessante para o público. Mas antes, vamos relembrar a abertura de 2014, já com a galera nova:

A primeira medida tomada por Íris Abravanel e sua equipe foi garantir novos personagens para criar novas histórias. Mais órfãos foram introduzidos no orfanato, ao mesmo tempo que isso dava pano para ainda mais clipes (que vendem como água tanto em CD e DVD).

A novela acabou se afastando completamente da primeira versão, porque enquanto as histórias com as crianças refletiam temporadas mais afastadas da antiga, a trama dos adultos vai andando devagar. 

Tanto que estamos no segundo ano de novela e ainda ficamos boa parte do ano com a Matilde no lugar da Ernestina, fora o mistério com o homem mascarado. 

Outra mudança na história foi a coexistência do Júnior e do Doutor Fernando, pois na primeira versão da novela cada um deles foi o par romântico de Carol em uma temporada diferente. Saudade daquela Carol que não se importava de namorar um homem diferente em cada fase da novela, e sem ser julgada por isso.

No campo musical, em 2014 foi quando “Chiquititas” adentrou bastante nas brasilidades. Essa frase bonita serve apenas para falar que tivemos uns clipes maravilhosos de funk neste ano, inclusive com participação de funkeiros de verdade, olha que maravilha:

Acima de tudo, “Chiquititas” continuou sendo uma novela deliciosa de se assistir, mesmo se você é adulto. É uma trama fácil de entender, você se diverte e o texto não trata as crianças como imbecis. Fora que, para que as novelas continuem, é muito importante que exista uma dramaturgia destinada aos mais novos. Afinal, é bem mais difícil de criar o hábito depois de velho.

 

 

 

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