O segundo ano das chiquititas conseguiu superar o primeiro. Se “Carrossel”
foi considerada por muitos como apenas um acerto sem planejamento ou
sem chances de continuar, o ano de 2014 serviu para mostrar que “Chiquititas”
é um sucesso ainda maior e que a faixa de novelas infantis do SBT está
consolidada.
A novela estreou na metade de 2013 e estava prevista para
terminar na metade de 2014, mas por causa da Copa do Mundo e das
Eleições, decidiram que a novela seria esticada em APENAS um ano, e
dá-lhe criatividade para manter o folhetim interessante para o público.
Mas antes, vamos relembrar a abertura de 2014, já com a galera nova:
A primeira medida tomada por Íris Abravanel e sua equipe foi
garantir novos personagens para criar novas histórias. Mais órfãos foram
introduzidos no orfanato, ao mesmo tempo que isso dava pano para ainda
mais clipes (que vendem como água tanto em CD e DVD).
A novela acabou se afastando completamente da primeira versão,
porque enquanto as histórias com as crianças refletiam temporadas mais
afastadas da antiga, a trama dos adultos vai andando devagar.
Tanto que
estamos no segundo ano de novela e ainda ficamos boa parte do ano com a
Matilde no lugar da Ernestina, fora o mistério com o homem mascarado.
Outra mudança na história foi a coexistência do Júnior e do Doutor
Fernando, pois na primeira versão da novela cada um deles foi o par
romântico de Carol em uma temporada diferente. Saudade daquela Carol que
não se importava de namorar um homem diferente em cada fase da novela, e
sem ser julgada por isso.
No campo musical, em 2014 foi quando “Chiquititas” adentrou bastante
nas brasilidades. Essa frase bonita serve apenas para falar que tivemos
uns clipes maravilhosos de funk neste ano, inclusive com participação
de funkeiros de verdade, olha que maravilha:
Acima de tudo, “Chiquititas” continuou sendo uma novela deliciosa de
se assistir, mesmo se você é adulto. É uma trama fácil de entender,
você se diverte e o texto não trata as crianças como imbecis. Fora que,
para que as novelas continuem, é muito importante que exista uma
dramaturgia destinada aos mais novos. Afinal, é bem mais difícil de
criar o hábito depois de velho.
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