RENATA DEL BIANCO, A EX-CHIQUITITA VIVI (FOTO: DIVULGAÇÃO)
"Acredito que falta a percepção de que cresci e amadureci", afirma ela, que hoje estuda medicina veterinária
Entre os 11 e 12 anos, Renata Del Bianco participou de "Chiquititas" como a doce e meiga Vivi. A atriz, atualmente com 25 anos, interpretava uma órfã sempre paquerada pelos chiquititos. Ainda que tenha participado apenas da primeira fase da novela, ela é lembrada até hoje pelo papel, embora esteja afastada da área artística, cursando a faculdade de medicina veterinária, desejo que manifestava desde a época em que atuava na trama infantil.
Depois de participar da novela, Renata chegou a participar do grupo infantil As Crianças Mais Amadas do Brasil, gravou CD, fez comerciais, atuou em espetáculos teatrais infantis - inclusive "A Bela e a Fera", substituindo Fernanda Souza -, mas seu nome voltou aos holofotes ao estrelar um ensaio sensual com a ex-BBB Angélica Morango, divulgado em outubro de 2010. Ela afirma ter ficado surpresa com a repercussão e as especulações - infundadas - de que viveria um romance com a amiga.
Embora não se importe em ser lembrada pelos tempos de chiquitita, ela afirma: "Acredito que falta a percepção de que cresci e amadureci".
QUEM: O que tem de mais marcante da época de Chiquititas?
RENATA DEL BIANCO: Tudo! Foi uma fase muito boa e contribuiu muito para o desenvolvimento do que sou hoje.
RENATA DEL BIANCO: Tudo! Foi uma fase muito boa e contribuiu muito para o desenvolvimento do que sou hoje.
QUEM: Ao sair de "Chiquititas", você integrou o grupo As Crianças Mais Amadas do Brasil e viajou pelo país. Foi aí que tomou noção do sucesso que fazia?
R.B.: Com certeza. Enquanto gravava a novela, vinha para o Brasil uma vez a cada três meses, tinha pouco contato direto com o público. Quando subi ao palco para o primeiro show e me deparei com 45 mil pessoas gritando meu nome foi quando a ficha caiu.
R.B.: Com certeza. Enquanto gravava a novela, vinha para o Brasil uma vez a cada três meses, tinha pouco contato direto com o público. Quando subi ao palco para o primeiro show e me deparei com 45 mil pessoas gritando meu nome foi quando a ficha caiu.
QUEM: Quais os pontos positivos e negativos da fama?
R.B.: Não há nada que pague o reconhecimento por um trabalho feito com tanto amor e dedicação. Por outro lado, a fama é sedutora, ela te envolve e quando menos esperar: te vicia. Nenhum vicio é saudável.
R.B.: Não há nada que pague o reconhecimento por um trabalho feito com tanto amor e dedicação. Por outro lado, a fama é sedutora, ela te envolve e quando menos esperar: te vicia. Nenhum vicio é saudável.
QUEM: Em algum momento o sucesso te deslumbrou?
R.B.: Acho que sim, eu era muito nova mas sempre contei com minha família para me orientar e me dar apoio tanto nos momentos bons quanto nos momentos ruins.
R.B.: Acho que sim, eu era muito nova mas sempre contei com minha família para me orientar e me dar apoio tanto nos momentos bons quanto nos momentos ruins.
RENATA DEL BIANCO ATUALMENTE CURSA A FACULDADE DE VETERINÁRIA (FOTO: ARQUIVO PESSOAL)
QUEM: Você iniciou faculdade de biomedicina e atualmente cursa medicina veterinária. Por que carreiras que nada têm a ver com o meio artístico?
R.B.: Ser atriz foi algo que não tive muito tempo de planejar, aconteceu e me apaixonei. Já a medicina veterinária foi algo que sempre amei, passei a vida inteira me preparando para isso.
R.B.: Ser atriz foi algo que não tive muito tempo de planejar, aconteceu e me apaixonei. Já a medicina veterinária foi algo que sempre amei, passei a vida inteira me preparando para isso.
QUEM: O meio artístico te decepcionou de alguma forma? Faltaram oportunidades?
R.B.: De forma alguma. Nunca me faltaram oportunidades. Me formei em canto e teatro. Há 14 anos atuo na área.
R.B.: De forma alguma. Nunca me faltaram oportunidades. Me formei em canto e teatro. Há 14 anos atuo na área.
QUEM: Ser lembrada como chiquitita até hoje te incomoda de alguma forma?
R.B.: Não me incomoda. Ter feito parte de "Chiquititas" me abriu muitas portas, mas acredito que falta a percepção de que cresci e amadureci.
R.B.: Não me incomoda. Ter feito parte de "Chiquititas" me abriu muitas portas, mas acredito que falta a percepção de que cresci e amadureci.
QUEM: Após o auge do sucesso, você passou por alguma crise de identidade ou financeira?
R.B.: Nenhuma crise. O meu trabalho sempre foi em conjunto com a estrutura familiar, nunca foi o centro dela.
R.B.: Nenhuma crise. O meu trabalho sempre foi em conjunto com a estrutura familiar, nunca foi o centro dela.
QUEM: Tem contato com alguém do elenco?
R.B.: Graças às redes sociais, reencontrei grande parte do elenco. Vira e mexe nos encontramos.
R.B.: Graças às redes sociais, reencontrei grande parte do elenco. Vira e mexe nos encontramos.
QUEM: Você chamou a atenção ao estrelar um ensaio sensual com a ex-BBB Angélica. Imaginava que a repercussão seria tão grande?
R.B.: Não! Tomei um susto quando o ensaio saiu e as especulações que criaram na época.
R.B.: Não! Tomei um susto quando o ensaio saiu e as especulações que criaram na época.
QUEM: Faria um novo ensaio sexy ou até mesmo um ensaio nu?
R.B.: Fiz o ensaio em uma época em que o meu foco era outro. Atualmente, não tenho planos para isso.
QUEM: Voltar a atuar é possibilidade descartada ou tem vontade?
R.B.: Atualmente, minha dedicação é integral para minha estabilidade profissional na área que escolhi. Mas amo o teatro. Tenho três peças guardadas na minha cabeceira esperando a hora de eu dar o 'ok' e nada me impede de conciliar os dois trabalhos futuramente.
R.B.: Atualmente, minha dedicação é integral para minha estabilidade profissional na área que escolhi. Mas amo o teatro. Tenho três peças guardadas na minha cabeceira esperando a hora de eu dar o 'ok' e nada me impede de conciliar os dois trabalhos futuramente.
QUEM: Algumas chiquititas casaram, tiveram filhos. E você? Casou, teve filhos, tem vontade?
R.B.: Não casei, ainda. Minha carreira é o primeiro capítulo, casamento e filhos são o segundo e terceiro, respectivamente.
R.B.: Não casei, ainda. Minha carreira é o primeiro capítulo, casamento e filhos são o segundo e terceiro, respectivamente.
Fonte: Revista QUEM