segunda-feira, 19 de maio de 2014
No ar em “Chiquititas”, Brunna Martins realiza sua vontade de criança com papel
Estar no ar em "Chiquititas" é uma viagem no tempo para Brunna Martins. Hoje, aos 21 anos, a intérprete da "patricinha" Renata, do "remake" infantojuvenil, relembra a influência da versão original da novela, no final da década de 1990, em sua vida profissional. "Quis ser atriz por causa de 'Chiquititas'. Ensaiava as coreografias com as minhas amiguinhas do colégio. Inclusive, em uma delas, quebrei o braço e fui direto para o hospital", recorda. Por isso mesmo, na época, Brunna tentou um papel na trama. Mas a equipe de produção já havia finalizado o processo de seleção. "Fui com meu pai, mas já não tinha mais vaga. Por isso, vejo que o meu atual momento é uma realização da minha infância", celebra ela, que foi chamada para testes através do seu material registrado no banco de talentos do SBT.
Uma das características principais da produção é estrear novos personagens no decorrer da história. Assim, Renata entrou para atrapalhar a vida da protagonista Mili, vivida por Giovanna Grigio. Tudo porque a menina do orfanato começa a se interessar por JP, de Renê Thristan, namorado da jovem fútil. "Renata faz as maldades com ela devido ao ciúme doentio. Mas ela tem um teor mais cômico também", defende. Para Brunna, entrar no meio da trama não foi um empecilho para se adaptar ao ritmo dinâmico das gravações. "Dá uma emoção a mais", opina.
Para imprimir um tom realista à personagem, Brunna recorreu à observação. Ela foi ao luxuoso shopping JK Iguatemi, em São Paulo, para buscar referências para o papel. "Observei 'patricinhas', o jeito de andar delas e todo seu universo comportamental", revela. Além disso, Brunna resgatou lembranças de seu tempo na escola e se inspirou na personagem Regina George, de Rachel McAdams, do longa "Meninas Malvadas". "Procurei coisas mais leves para não ser uma vilã pesada. Até porque ela é mais mimada", avalia. A intérprete de Renata ainda ressalta o período de composição com o preparador de elenco Ariel Moshe. "Foi fundamental ter tido tempo de me preparar antes, até para ficar mais confiante nas cenas", elogia.
Após transitar por diferentes cursos de teatro em São Paulo, Brunna sentiu um certo receio de entrar para a televisão. Afinal, era um veículo, até então, distante de sua realidade. No entanto, a atriz assume que, grande parte do seu autoconhecimento profissional, se atribui ao momento atual. "Tinha um pouco de medo por ser um mundo totalmente novo para mim. Mas estou me descobrindo dentro da televisão", anima-se ela, que se interessa pela interpretação desde muito nova. Aos oito anos, Brunna recebeu o incentivo dos pais para seguir na carreira artística. Mesmo com algumas negativas típicas da profissão, a atriz preferiu não desistir. "Tudo vem na hora certa", acredita.
Com a atenção voltada para a personagem atual, Brunna valoriza a relação de cumplicidade entre o público jovem com o restante do elenco. "É um retorno muito imediato, ainda mais nas redes sociais", ressalta. Por isso, no futuro, a atriz pretende dar aulas de teatro para crianças ou até mesmo se estender na direção de peças infantis. "Faltam produções com mensagens de incentivo às crianças que desejam entrar nesta carreira ", revela.
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