sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Entrevista SBTpedia: Ricardo Mantoanelli, diretor de Chiquititas e de Patrulha Salvadora

Considerado por muitos um dos diretores mais promissores do meio televisivo nos últimos anos, ele surpreendeu a todos em 2012 quando resolveu trocar a linha de shows pela dramaturgia, onde atua na equipe de direção de Chiquititas. Estamos falando, claro, de Ricardo Mantoanelli, que acumula uma carreira de grandes sucessos sob sua direção no SBT. Começou a carreira na emissora na produção da Casa dos Artistas e desde então não parou mais. Foi diretor do Ídolos, Qual é o Seu Talento?, Astros, Se Ela Dança, eu Danço, Cante se Puder... Agora, na dramaturgia, prepara-se para estrear como diretor-geral da série Patrulha Salvadora, spin-off de Carrossel que o SBT pretende lançar em breve, muito possivelmente aos sábados. Na entrevista exclusiva ao SBTpedia, Mantoanelli fala sobre diversos assuntos da carreira, desde a acusação de plágio do QST?, o desgaste do formato de calouros, como foi a troca de linha de shows pela dramaturgia, seus planos para a carreira e sobre a novo seriado Patrulha Salvadora, que ele garante não ter nada a ver com a novela de Tiago Santiago. Confira na íntegra a entrevista:

SBTpedia: Primeiramente, conte para nós como é a sua rotina de trabalho no SBT? Gosta de trabalhar na emissora?
Ricardo Mantoanelli: Gosto muito do SBT. Me considero privilegiado de trabalhar aqui, onde tenho liberdade e reconhecimento.

SBTpedia: À propósito, como surgiu seu interesse pela televisão?
Ricardo Mantoanelli: Sou formado em publicidade, mas meu primeiro emprego foi em produtora de comerciais. Quando cheguei à direção, procurei novos desafios e mais visibilidade. Meu primeiro projeto na emissora foi a “Casa dos Artistas”, como editor artístico, em 2001.

SBTpedia: Você dirigiu vários formatos de shows no SBT, sempre com grande sucesso. O que te motivou a fazer troca de papéis, indo para a dramaturgia? O que diferencia o papel de diretor em um formato de shows e em uma novela?
Ricardo Mantoanelli: Sou um contador de histórias, cinéfilo e adoro trabalhar com atores. Na televisão o que mais se aproxima do cinema são as séries e a telenovela, por isso busquei esse novo desafio na teledramaturgia. Não vejo muita diferença no papel do diretor nas duas áreas, pois o principal atributo do líder é extrair o melhor da sua equipe em qualquer que seja o formato. O set é muito diferente. Na novela, é necessário mais concentração, pois trabalha-se no detalhe. Por isso o ambiente é mais silencioso. Na linha de show, o calor da plateia é fundamental, então um pouco de tumulto faz parte do jogo.

SBTpedia: Carrossel foi fenômeno de audiência e agora, felizmente, Chiquititas também está agradando e já sucesso no SBT. Ambas as novelas, no entanto, já foram testadas em diversos países, ou seja, já havia certa “garantia” de audiência. Acha que o SBT poderia investir e arriscar, também, em dramaturgia infantil com texto próprio?

Ricardo Mantoanelli: Sem dúvida. A “Patrulha Salvadora”, apesar de ser um produto derivado de Carrossel, é a maior prova disso. Deve chegar em breve e vai surpreender muita gente pela originalidade do texto de Íris Abravanel e equipe e o conceito que criamos.

SBTpedia: Você será diretor-geral da série Patrulha Salvadora, que estreia em breve no SBT. Você teme comparações dessa versão com a novela Carrossel, uma vez que se trata de um spin-off?
Ricardo Mantoanelli: Creio que não há nada para temer. Fizemos um trabalho muito honesto e demos sangue nesse trabalho. Que venham as comparações, pois são sinal de que as pessoas vão assistir.

SBTpedia: Foi noticiado pela imprensa que o projeto da Patrulha Salvadora guarda semelhanças com a novela "O Superpoder do Amor", de Tiago Santiago. Isso realmente procede?

Ricardo Mantoanelli: Não tem ligação alguma. Li a sinopse do Tiago. Ele mesmo vai comprovar quando assistir.

SBTpedia: Em 2009, o SBT lançou com grande sucesso o Qual é o Seu Talento? (QST), tendo você como diretor. Porém, o formato não pôde continuar na grade anos depois por acusação de plágio da Fremantle, muito embora o SBT fizesse concurso de calouros desde sempre. Como você essa questão de plágio e formatos internacionais na TV atualmente?

Ricardo Mantoanelli: Acredito que não há plágio algum no QST, pois nunca tinha assistido o “Got Talent”. A mecânica, cenário, duração são totalmente diferentes. Há um acordo entre as grandes criadoras de formatos em não se atacar. Mas processar o SBT pode. Acho tudo isso uma grande bobagem. Afinal, o primeiro grande “Show de Calouros” que inspirou os demais foi o próprio Silvio quem criou.

SBTpedia: O formato original do QST?, inclusive, foi comprado pela emissora concorrente e exibido recentemente, mas não obteve audiência e nem repercussão. Considera que este tipo de atração é a cara do SBT?
Ricardo Mantoanelli: 
Sim, mas há um desgaste nesse tipo de formato. É preciso descansar um pouco para voltar repaginado, com outras atrações. Criou-se uma espécie de “calouro profissional” da TV, que fica circulando pelas emissoras. É necessário dar um tempo para esse casting se renovar.

SBTpedia: Outro formato que você dirigiu foi o "Se Ela Dança, eu Danço", em 2011. A atração trouxe a dança de uma forma bem criativa, interessante e que alcançou ótimos índices de audiência, no antigo SBT Show. O formato foi criado por você? Acredita que esse programa tenha fôlego para novas temporadas no SBT?
Ricardo Mantoanelli: Sim. Um dos trabalhos que mais gostei de fazer. Original, alegre e importante para a dança como arte. Colho frutos até hoje e fiz grandes amigos. Infelizmente outro oportunista de plantão entrou em cena, ou melhor, na Justiça para boicotar o “Se Ela Dança, eu Danço”. Isso desgastou um pouco a imagem do programa internamente.

SBTpedia: Também se falou bastante na imprensa entre 2011 e 2012 que você teria criado um projeto para o SBT chamado "Nasce um Milionário", com mulheres grávidas e prêmio de 1 milhão de reais. Fale um pouco desse programa e se ele ainda tem chances de emplacar na emissora.
Ricardo Mantoanelli: Tenho mais de 10 formatos originais criados. Alguns deles já apresentei ao Comitê Artístico do SBT e podem ter um caminho no futuro. Só depende do timing certo, orçamento adequado e aprovação da diretoria. 

SBTpedia: Para finalizar, conte para nós o que você ainda não fez na TV e que gostaria de fazer? Acredita que falta espaço para algum determinado tipo de atração na TV aberta?

Ricardo Mantoanelli: Acho que com a estreia da série “Patrulha Salvadora” completo um ciclo. Só vai faltar talvez um telefilme ou um documentário, quem sabe. 

SBTpedia: O SBTpedia agradece desde já pela entrevista concedida.
Ricardo Mantoanelli: Obrigado pela oportunidade. Sempre às ordens.

Fonte: SBTpedia

Naiumi Goldoni, a Gabi de Chiquititas, diz que seu sonho era ser a Vivi quando criança

Para Naiumi Goldoni, interpretar Gabi em Chiquititas é um desafio. Além de ser o seu primeiro personagem fixo em uma novela, é um papel que exige enorme dedicação e entrega. Gabi tem depressão profunda e só se expressa por meio de desenhos porque perdeu o namorado e a filha. A menina, na verdade, é Mili (Giovanna Grigio) e mora no orfanato Raio de Luz.

No capítulo de ontem, 01, Gabi demonstrou comportamento compulsivo ao ninar, sem parar, uma boneca e mostrar desespero quando tiram o brinquedo dela. “Quando a cena terminou, estava tremendo”, conta. Naiumi é atriz há cinco anos e já trabalhou na Globo e na Record. E no SBT, tem a sua chance de brilhar.

Você assistiu à primeira versão da novela? 

Sim, claro. Mas, como Chiquititas foi dividida em “temporadas”, não vi a minha personagem em cena. O meu sonho era ser a Vivi (personagem de Livia Inhudes no remake).

Você não viu a Gabi da primeira versão para construir a sua personagem? 

Conversei com o pessoal do SBT e achamos melhor começar a personagem do zero. Como ela tem depressão profunda, conversei com um psiquiatra e ele indicou alguns filmes e eu pesquisei outros. Construí a personagem a partir dessas experiências.

O que você espera para a sua personagem?

Espero que ela melhore da depressão. Mas a história dela ainda reserva momentos marcantes! E está sendo uma delícia fazer a Gabi. Como vivemos realidades tão diferentes, estou aprendendo muito.

Apesar das realidades diferentes, você se identifica com a Gabi? 

Antes de perder a filha, ou pensar que perdeu, a Gabi era uma mulher alegre, amorosa, que adora o irmão. Meu coração também é cheio de amor! E sonho em ser mãe. Vou ser uma mãe apaixonada como a Gabi.

Quando você decidiu ser atriz? 

Sempre pensei em atuar, mas não queria assumir a carreira de atriz como meu plano A. Comecei a cursar jornalismo. Mas sempre fiquei pensando em como eu poderia atuar. Fiz alguns comerciais lá no Rio Grande do Sul. Depois, fui chamada para fazer uma oficina da Globo e percebi que queria mesmo ser atriz. Me mudei para o Rio de Janeiro e assumi a profissão.

E nesse tempo, o que você já fez? 


Aconteceu tudo muito rápido. Faz cinco anos que me dedico à carreira de atriz. Mas nunca tive um papel fixo. Na verdade, fiz parte do elenco do programa do Didi em 2010, mas foi bem rápido. O Renato Aragão se machucou e o programa saiu do nada. Já fiz participações em A Mulher Invisível e Macho Man, da Globo, e Ribeirão do Tempo e Máscaras, da Record.

E como conseguiu o papel em Chiquititas? 

Mandei meu material e o elenco já estava quase fechado. Mesmo assim, me chamaram para fazer um teste. Eu fiz e passei!
Fonte: Caras Online

Cris por Cris: Ficar mocinha...

Tô passada feito minhas caras aqui na foto abaixo:


Eu sempre achei que a expressão "ficar mocinha" estivesse ligada ao primeiro emprego. Quando a gente começa a trabalhar, ganhar dinheiro e pode morar sozinha. 

Dinheiro + independência = ficar mocinha! Só que não...

Ontem eu descobri que o sentido da expressão é um pouco mais assustador, dolorido e... N-O-J-E-N-T-O.

A Mili acordou "mocinha" e não havia sequer uma moedinha de R$ 1 debaixo do edredom dela. Haviasangue :( UUUUiiii


Carol explicou pra ela e ela contou pra gente que isso acontece com TODAS as meninas e é normal, sinal de que a saúde da "mocinha" está bacana e que ela está crescendo, tornando-se uma mulher

Na boa, a única mudança que eu vi na Mili é que ela ficou BEM estressada com a gente, brigou com todo mundo, desceu do salto e rodou a baiana no meio do Raio de Luz. Tenso!

Piro só de pensar que isso pode/VAI acontecer comigo em breve... no ano que vem, no mês que vem, semana que vem, amanhã!!

Meninas, vocês também têm medo de "ficar mocinha"? Alguém aí já ficou?

Meninas tiram foto em gravação fora do SBT

Nem tudo o que você vê em Chiquititas foi gravado dentro do SBT. Às vezes, a produção da novela coloca os atores dentro de um carro e sai para gravar algumas cenas na rua, em parques e onde mais for preciso para tudo sair perfeito.

Olha só uma foto das meninas Vivi, Cris, Bia e Mili em uma gravação externa:

Foto: Reprodução/Instagram

Chiquititas - Capítulo 59

Duda e sua mãe chegam á casa de José Ricardo

Meninas fazem perguntas para Mili sobre virar mocinha

Carol conversa com Mili sobre virar mocinha

Mosca arma briga com Duda para defender Mili

Na mansão dos Almeida Campos, Duda acorda tarde e reclama com Valentina que o café da manhã já foi tirado da mesa. Valentina explica que foi tirado há pouco tempo, pois já está quase na hora de servir o almoço. O garoto responde grosseiramente pra governanta, a chama de velha e ordena que lhe sirva. Valentina pede mais respeito e que se ele quiser que vá sozinho até a cozinha se servir. Duda continua na postura arrogante. No Café Boutique, Maria Cecília avisa aos funcionários que a loja venceu o concurso e que com isso, atingiram a marca de sete vitória consecutivas, o que é um marco. Todos comemoraram que o crítico, no fim das contas, foi atendido bem por alguém. Maria Cecília diz que ele fez uma matéria elogiando a comida, bebida e principalmente o atendimento. Ao lerem a matéria, Tobias e Clarita lembram Letícia que o crítico trata-se do rapaz que ela atendeu e que se encantou por ela. Na mansão dos Almeida Campos, Duda come na sala e deixa toda mesa suja. O menino diz pra Valentina que a cozinheira é uma lerda e uma velha chata. A governanta diz pra Carmen que não possui condições de cuidar desse moleque. José Amando diz pra diretoria do Café Boutique que fará uma festa em sua casa para os mais íntimos e assim comemorar a premiação. Armando diz para o empresário que é bom convidar a imprensa. José Ricardo concorda e lembra que não podem deixar de convidar o crítico, Rui Salgado. Carmen chega ao orfanato e apresenta Eduardo às crianças. A diretora diz que o menino é filho de sua prima e que ele passará um tempo na cidade e o dia no orfanato. Carmen pede pra que Mili apresente o orfanato para o menino. Duda faz questão de dizer olá para as meninas. Mosca fica com ciúmes, pois Vivi e Cris que estavam disputando sua atenção o deixam de lado pra reparar no novo garoto. Duda manda Mili fazer logo o que Carmen mandou e lhe apresentar o orfanato. Mesmo insatisfeita com a maneira que ele falou, Mili apresenta o local. Vivi e Cris vão atrás deles. Mosca comenta com Pata que achou o garoto muito folgado. Bia também não gosta do comportamento do menino. Na cozinha, Duda destrata Chico e gera fúria nos outros pequeninos. No Café Boutique, Armando diz pra Tobias, Clarita e Letícia que José Ricardo fará uma festa pra comemorar o prêmio e bom atendimento da loja. Os funcionários acham que serão convidados, mas o vilão fala sarcasticamente que eles estão convidados sim, mas a trabalhar. Ele corrige a informação e lembra que na verdade estão intimados, inclusive o entregador - Beto. No orfanato, as crianças notam que Mosca está com ciúmes do Duda. Tobias está com medo de encontrar Eduarda na festa. A mãe de Maria Cecília, Eduarda, diz pra José Ricardo que a filha pode levar Tomás Ferraz, namorado da filha, pra cantar na festa (na verdade é Tobias que se faz passar pelo cantor português Tomás Ferraz). Maria Cecília avisa Tobias que ele precisará ser ele mesmo é o Tomás Ferraz ao mesmo tempo na festa. No orfanato, todos estão sentados a mesa pra almoçar. Mili vai se sentar a mesa, quando Duda puxa a cadeira e ela cai no chão. Mosca sobe em cima da mesa e pula na frente do garoto. Mosca puxa Duda pelo colarinho e grita se o menino está maluco em fazer isso com ela. Todos olham assustados pra cena. Carol e Chico apartam a briga. Duda se recusa a pedir desculpa e sai do local. Bia diz que foi engraçada a cara da Mili e Binho concorda. Mosca grita com Binho. Na sala, Ernestina diz: "moleque, tira o pé do sofá". Duda responde quem ela pensa que é pra falar assim com ele. Ernestina ri e lhe chama de moleque folgado. Duda lhe chama de empregada, diz que é um Almeida Campos e que pode fazer o que quiser no orfanato idiota. Ernestina ri, diz que não sabia e pede perdão. Carmen manda Eduardo tentar se enturmar com os órfãos, pois ele não vai pra casa na hora que quiser.